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6 passos para fazer um planejamento de carreira

Orientadora de carreiras dá dicas para programar a sua trajetória profissional e explica que o mais importante é saber se adaptar às mudanças 

 

“Planejamento de carreira é traçar objetivos e o que você vai fazer para chegar aonde quer”, afirma Adriana Gomes, coordenadora Nacional da Área de Carreira e Mercado da ESPM. Mas ela faz uma ressalva: “sem perder de vista os movimentos da empresa no mercado e se mantendo flexível e resiliente para se adaptar às novas demandas”. A partir dessa definição, fica claro que, a despeito de se organizar para trilhar um caminho, o profissional precisa saber se adaptar às transformações.  

 

Confira a seguir 6 passos para fazer um planejamento de carreira: 

 

Passo 1: Identifique que caminhos pode seguir 

A carreira é como uma autoestrada repleta de alternativas profissionais e de áreas de atuação distintas. No decorrer do caminho podem surgir novas oportunidades e desafios, que pedem flexibilidade e disposição para o novo. Afinal, uma pessoa que se formou em Arquitetura não vai necessariamente trabalhar com projetos. Esse profissional pode desenhar móveis ou desenvolver cenários para eventos, cinema ou teatro, por exemplo. 

 

Passo 2: Identifique o que o mercado busca 

O profissional que planeja sua carreira para ocupar determinado cargo deveria ficar atento ao que o mercado demanda para aquela posição. As informações podem ser garimpadas em ofertas de emprego, fóruns e consultas a pesquisas e tendências que apontam quais são as hard e soft skills desejadas para o desempenho de determinadas funções. 

 

Passo 3: Invista no seu desenvolvimento 

Um profissional deve sempre se perguntar como pode melhorar seu conhecimento para atender as necessidades que surgem. A resposta pode ser cursar uma nova língua, investir em uma pós-graduação ou em cursos de especialização. Se a intenção é trabalhar no exterior, o ideal é se conectar a profissionais da sua área em outros países, ir a congressos e seminários para fazer networking e se dedicar a estudar o país em que se pretende trabalhar. 

 

Passo 4: Desenvolva soft skills 

Um planejamento de carreira bem estruturado leva em conta o desenvolvimento das soft skills, que são cada vez mais valorizadas pelos recrutadores. O mercado busca profissionais, especialmente gestores, que saibam lidar com as suas próprias emoções e que tenham inteligência emocional para trabalhar com indivíduos e equipes a fim de manter um clima saudável, colaborativo e de respeito entre as pessoas. 

 

Passo 5: Crie um cronograma 

Não basta definir onde se pretende chegar. O “quando” é importante, porque sinaliza se o planejamento de carreira está funcionando. Por isso, um projeto de desenvolvimento profissional deve ter um cronograma. Isso educa a pessoa a conquistar autodisciplina para fazer as coisas acontecerem. Segundo Adriana, se em até dois anos o planejamento não estiver fluindo para a conquista dos objetivos, talvez seja necessário mudar os planos e até de emprego – porque muitas vezes o progresso emperra por conta da empresa que não abre espaço para o desenvolvimento do colaborador.  

 

Passo 6: Se necessário, busque orientação profissional 

Procurar orientação de profissionais especializados é uma boa solução para quem deseja fazer um planejamento de carreira e não sabe por onde começar. Mas a ajuda não vale apenas para quem está entrando no mercado. É comum que profissionais que já estão trabalhando recorram a especialistas em fases de mudança ou de reposicionamento no mercado. 

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SEED Program

ESPM, em parceria com a Gorom Association (https://gorom.org/en/), está promovendo uma colaboração acadêmica que visa a desenvolver habilidades de empreendedorismo social, liderança e comunicação intercultural, o que permitirá um aprofundamento da compreensão do desenvolvimento de negócios globais a quatro estudantes selecionados para participar do programa, que se iniciou em julho e culminará em uma apresentação de resultados em dezembro de 2023.

O programa deste ano envolve a preocupação com a revitalização da economia local no Japão, país que tem enfrentado o envelhecimento da sociedade e a baixa taxa de natalidade e que, juntamente com outros fatores econômicos, tem imposto muitos desafios para o desenvolvimento dos negócios. Na edição deste ano, os participantes serão divididos em quatro grupos de pesquisa, envolvendo os setores de saquê, vinho, joias e têxteis, para desenvolverem soluções de propostas concretas de negócios.

Para isso, ao longo de cinco meses do programa, os participantes serão capacitados por meio de aulas, debates, realização de pesquisas e orientações, a desenvolverem suas propostas. Essas atividades serão realizadas online, mas, ao final do programa, será realizado o Study Tour ao Japão, que oferecerá uma oportunidade para os alunos levarem as habilidades e conhecimentos que adquiriram e aplicá-los de forma prática.

Serão cerca de 12 dias, em que os estudantes finalizarão as consultas e as pesquisas de campo, conversarão com especialistas, produtores locais e líderes comunitários antes da apresentação de suas conclusões, em um “Pitch Final” aos empresários e outros stakeholders-chave na cidade de Yamanashi, em dezembro de 2023.